domingo, 24 de novembro de 2013

Estampa frutas

 



Nada mais alegre que desfilar por aí com estampa de frutas. É o que promete a tendência verão 2014 aqui no Brasil e também em várias outras partes do mundo. As cores vivas e estampas tropicais (fruit print e folhagens) são lindas, e é claro, é a cara do nosso país! Ou de qualquer outro dos trópicos.


Crepe com estampa de frutas, comprado recentemente numa loja de Taguatinga.
Ideal para vestido longo.

Como nossa indústria têxtil ainda é muito incipiente na produção de novas tendências, muitas dessas estampas acabam por ser importadas de indústrias como da Índia e China. A indústria brasileira precisa ficar atenta às tendências de mercado e investir em produções que aproveitem esses nichos de crescimento que sempre surgem com a moda.

Com a globalização, o vestuário está ficando cada vez mais universal, e o mercado está se abrindo a todos que queiram investir no setor. Em que pese diferenças consideráveis, como o sistema tributário e previdenciário que interferem nos custos da produção, no geral, todos podem crescer, com boas taxas de retorno do investimento.

"O universo que envolve o vestuário é vasto e evolui a cada minuto, sendo dotado de tal capacidade de crescimento e produção que se torna cada vez mais difícil negar o seu envolvimento e importância na vida do Homem, pois começa a surgir como elemento constituinte de diversos bens de consumo essenciais para a melhoria do dia-a-dia de uma sociedade e dos seus integrantes. Actualmente a preocupação que o Homem tem com a aparência visual é equivalente à preocupação que tem com a sua própria saúde, por esse motivo este tipo de sector tem sido cada vez mais valorizado e estudado, desde o seu surgimento, passando pelas diferentes funções sociais e culturais que desempenha, e as vantagens e benefícios do seu crescimento mundial."       [A  Importância da linguagem do vestuário e a influência da globalização sobre a mesma - Plácida Mendes - Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Design de Moda (2º Ciclo de Estudos) - Universidade da Beira Interior - Covilhã, outubro de 2013, Portugal]

 
 
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Polka dots

(ou petit-pois, para os franceses) 


Para nós, mais usual, a famosa, feminina e delicada estampa de bolinhas!
A tradicional é tecido preto com bolinhas brancas, mas já vimos os mais variados tons e tamanhos, em composições pra lá de elegantes!!
 



Há três semanas que visito algumas lojas de tecidos onde moro em busca desta divertida estampa e estou bastante satisfeita com as minhas comprinhas. Como ainda estou muito acima do peso ideal, não quero fazer peças que ficarão perdidas num futuro, espero que bem próximo, e, por isso, não estou costurando com a devida freqûencia quanto gostaria. Assim que vencer essa etapa na minha vida, então, poderei realizar as minhas produções, sem desperdiçar meus preciosos tecidos em peças que não poderia usar.




Pesquisei também alguns modelos, e como é uma tendência que já vem se repetindo há anos, com maior ou menor força, não vão faltar idéias.


 
Em minha pesquisa para a estampa, descobri que existem várias versões para a história dessa clássica estampa.  Uma delas data do século XIX, quando houve uma imigração de habitantes do leste europeu para os Estados Unidos, levando com eles a Polka, dança e música originária da Boêmia, popular na época e que acabou inspirando a estampa Polka Dots.

 
As estampas pois e petit-pois têm origem no francês e significam ervilhas. Foi muito utilizada pela estilista Coco Chanel e por ser bastante feminina, foi usada na década de 50, em tecidos para roupas e biquínis. Durante a Op Art ficaram maiores e nos anos 80 elas reapareceram menores.

 
Os anos 50 foram os anos das bolinhas. Foram vistas, nessa época, divas do cinema, donas de casa, crianças e as pin-ups americanas com as divinas Polka Dot.
Hoje, ainda,  elas aparecem em vários modelos, onde conferem personalidade e elegância a quem usa.  




Por serem seguidamente usadas pela mulherada, as  bolinhas acabaram virando um clássico da moda, com pitadas de romantismo e versatilidade.


E até na decoração são várias as possibilidades que podem deixar nossa casa mais alegre, conferindo ao ambiente, também, um ar romântico e estiloso.


Há no mercado papéis de parede belíssimos para serem aplicados no quarto de meninas e jovens. Ficam um charme e elas adoram esse tipo de decoração!



domingo, 6 de outubro de 2013

Moulage - I


A busca da perfeição na construção de uma peça de vestuário é, sem dúvida, e por si só, um caminho irresístivel a ser seguido. Naturalmente, aqueles que se dedicam à criação e ao design realizam um trabalho que gostam. Assim, ao seguirem princípios indispensáveis e necessários, conseguem resultados prazerosos de reconhecimento do resultado quanto ao caimento e acabamento da peça.
 
Meu treinamento, até pouco tempo atrás, foi sempre com trabalhos conhecidos como de modelagem plana (tipo alfaiataria). Foi assim que aprendi com as revistas de moldes (Manequim, Burda, Moda e Moldes, etc.) desde quando muito nova, ainda adolescente. Lembro, no entanto, que quando criança fazia algumas peças diretamente no corpinho das bonecas.
 
Como profissional, é claro, minha mãe também utilizava as técnicas de modelagem tridimensional, quando tirava as medidas de seus clientes e, sobretudo, quando fazia os devidos ajustes na peça já pronta. Ou seja, como tem que ser até hoje, quando se fazem roupas sob medida, como vestido de noiva, festa e ternos.
Quando fazia as minhas peças, seguindo os moldes traçados pelas revistas, lembro, sempre, precisar de mamãe para os devidos ajustes e orientações. Ela usava o meu próprio corpo e o processo sempre trazia bons resultados.
 
Nos últimos tempos,  ao retornar esse "hobby" tão prazeroso, preocupada com a qualidade do trabalho, decidi fazer uma série de estudos antes de sair cortando meus preciosos tecidos. 
A técnica da modelagem usada diretamente no manequim, ou numa pessoa, permite uma série de resultados que de plano, na modelagem do papel riscado, é mais difícil de se conseguir, sem que ocorram erros indesejáveis, visíveis a um olhar mais apurado (ou não).
O ideal, então, é partir da modelagem tridimensional para a plana, como muitos estilistas e demais profissionais o fazem. Ou seja, só após estabelecidas as dimensões 3D, as curvas naturais do corpo,  é que se pode partir para o traçado no papel, conhecida como bidimendioanl, antes do corte tecidual.
 
Em pesquisas na internet, infelizmente, não encontrei muito sobre a técnica. Dessa forma, parti para a pesquisa bibliográfica, com bons achados. No entanto, o melhor de todos foi o Moulage - Arte e técnica no design de moda, de Annette Duburg e Rixt van der Tol.
 
O profissional da moda, especialmente o estilista, precisa ler este livro, indispensável para sua real formação.
 
É dele que extraio o prefácio escrito por Jan Brand, ArtEZPress do Departamento de Moda Peter Godefrooij da Arnhem Academy da Holanda.
 
"(...) Moulage é uma técnica de criação e produção em três dimensões que proporciona grau considerável de liberdade em termos de design. Trata-se, no entanto, de uma liberdade contida. uma vez que o tecido precisa envolver um busto e o design precisa ser legível  e passível de ser transferido para o molde.
Desde tempos remotos, a moulage é uma técnica frequentemente utilizada na costura. Não é por acaso que as mais famosas maisons de moda mantêm uma coleção de bustos de seus clientes mais importantes. O auge da moulage se deu na década de 1950, com couturiers como Balenciaga, Dior e Givenchy. A partir desse momento, a técnica foi desenvolvida e utilizada por inúmeras casas de moda e, hoje, também é aplicada em outras áreas da moda, por vezes em combinação com variados métodos de design. No entanto, essa não é uma técnica dominada pelo modelista mediano; (...).
Esse retorno à técnica da moulage, que teve origem na alta-costura, começou em meados dos anos 1980. Embora usada das mais diferentes maneiras, estava ligada principalmente a métidos empregados por Vivienne Westwood, Christian Lacroix, designers japoneses emergentes como Yohi Namamoto e Comme des Garçons. Todos os seus trabalhos pareciam ser bem modelados em moulage, (...). Esse renascimento da arte da moulage é a razão pela qual a Arnhem Academy, cuja marca registrada é a produção e o acabamento, decidiu publicar este livro em colaboração com a ArtEZPress.
Felizmente, os especialistas Annette Duburg e Rixt van der Tol estavam dispostos a transcrever uma imensa coleção de manuais práticos a fim de fornecer um conjunto de instruções claras sobre a moulage.
- O contexto histórico e os exemplos de design conhecidos, tando do passado como do presente, foram fornecidas por Karin Schacknat, que construiu uma reputação considerável como escritora de teoria da moda.
- Existe um número limitado de pessoas que ainda são capazes de ensinar a arte da moulage, o que torna este extraordinário material indispensável. Com ele, abre-se um campo que funciona como nicho interessante, suplementar e, a nosso ver, básico dentro do treinamento em design de moda. (grifo meu).
- Sempre existiram tarefas semelhantes à moulage nos cursos de moda, mas o uso real desta técnica como disciplina dentro do processo de design nas faculdades de arte é muito recente - data dos últimos 20 anos.
Esperamos que este livro forneça um estímulo extra para o estudo desta técnica de design maravilhosa, totalmente desenvolvida e comprovada. Com um design explêndido, este livro pode levar a resultados magníficos e, em alguns casos, pode funcionar de maneira mais rápida do que as técnicas convencionais. O que mais poderíamos querer?
- Antes de começar a experimentar com a técnica da moulage, é necessário dominar os princípios básicos do traçado e da confecção de moldes. Este livro, portanto, é mais adequado para estudantes experientes, além de profissionais que queiram expandir seus conhecimentos e habilidades."
 
Já li vários capítulos e fiquei impressionada com sua construção didática e riqueza de ilustrações práticas. Ele é tão bom que, na minha opinião, qualquer pessoa, mesmo a menos experiente, consegue aprender.
 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Black and white

 
Parecem infinitas as possibilidades na composição preto e branco.
O efeito sempre surpreende e,  ainda que não totalmente atemporal, sempre volta com força total, em peças simples ou sofisticadas, de uso casual ou em cerimônias menos formais.
 
 
As composições, conforme o estilo de peça, podem ser usadas durante o dia ou a noite e por todas as idades. No trabalho, em divertidas camisas, saias, blazers, ou nos finais de semana, com vestidos curtos, longos e peças mais informais, como camisetas, onde não faltam opções para todos os gostos e bolsos.
 
 
A forma da composição preferida do mercado atual da moda são as listras. Finas, largas ou a mistura das duas, nas mais diversas espessuras, como o print zebra, elas marcam presença em tecidos finos e maleáveis, de bom caimento, sobretudo em camisarias.


 
Encontrei principalmente em revistas especializada de moda, maravilhosos modelos, criados por estilistas renomados ou nem tanto, mas que já possuem certo reconhecimennto pelos seus trabalhos, com espaço conquistado do mercado.

 
 É importante sempre lembar, que, por mais que se seja um bom estilista, com futuro criador promissor e ainda que se ganhe prêmios em concursos e programas, não se pode ignorar a dinâmica do mercado.
Como todos os produtos de mercado, o da moda, não é exceção. Temos que aceitar que não se pode ignorar as tendências, aquilo que foi predefinido pelos grandes profissionais e que já gozam de grande aceitação pelos consumidores. 
Um dia, numa dessas revistas de moda, li a entrevista de um "novo" estilista que tinha ganhado recentemente um desses concursos. Disse que sentia-se frustrado pela grande dificuldade em colocar no mercado o seu trabalho, e que muitas vezes "para sobreviver" tinha que copiar as produções que seguiam tendências.   
Mas, meu caro, pensei, são as regras!!!
 

 
 O fato de ter cursado Administração na faculdade me permite ter essa visão de mercado e saber como ele evolui. Foi só adaptar (a visão) ao mercado da moda, que, como já disse, não é exceção. 
Faço o curso de estilismo, e sei que por mais criativa e inovadora que possa ser com as minhas produções, precisarei me valer muitas vezes de referências.
Na verdade, acho necessário para a formação de um novo profissional da moda que pesquise muito (e "admire") -  perceba o que há de valioso e excepcional nos trabalhos de estilistas já consagrados.
E é até divertido propor novas interpretações com base naquelas referências (faço sempre esse exercício, quando as vejo pela primeira vez).
Seguir as tendências, propondo novas interpretações,  não deixa de ser um trabalho criador, pois requer bons estudos e dedicação quanto às expectativas de seus resultados técnicos.
E é assim que se consegue conquistar o mercado, local ou global.
Aos poucos, à medida que vamos obtendo reconhecimento pelo nosso trabalho interpretativo, vamos também ganhando espaço para apresentar novas (nossas) produções e que serão seguidas pelo mercado no tempo certo. 
 
 

O design de interiores também é bastante beneficiado com essas composições, que permitem a criação de ambientes muito interessantes, além de conferir certa elegância, se tomarmos alguns cuidados, como defenir o que deve predominar, e aquilo que deverá complementar.
É como no vestuário, onde a harmonia dever imperar. 





Nestes lindos exemplos, temos a composição, mesclada com peças monocromáticas de uma ou outra cor, obedecendo a dinâmica da profundidade, e aquele toque gostoso de cores quentes, aqui e acolá, num arremate perfeito.
 
Aqui onde moro existem várias lojas de tecidos para decoração. Visitá-las, conhecer os produtos, acompanhar novidades, é uma das minhas grandes terapias para o final de semana  e um grande descanso para o meu trabalho muitas vezes cansativo durante a semana...
[Apesar de não gostar muito do meu trabalho, tento sempre dar o melhor de mim (é o mínimo, pois é de lá que retiro o dinheiro que me sustenta e permitem essas deliciosas fugas, que trazem tanta felicidade; no mais, posso ficar perto do homem que amo)]
 
Consequi encontrar alguns jaquards com lindas padronagens sobre o tema. Escolhi um muito bonito e pretendo fazer o trabalho em parte de uma parede aqui de casa. É muito fácil!
O ideal é escolher tecidos para estofamento (tecidos de algodão podem manchar quando da aplicação); usar cola branca diluída em água em partes 3/1, ou seja para cada 300ml de cola branca, usar 100ml de água; medir a parede e cortar o tecido no tamanho certo; aplicá-lo na parede, passando um rodinho (aqueles usados pelos aplicadores de papel de parede) e voilà!
Fica lindo, aconchegante, além de conferir certa autenticidade ao ambiente!


domingo, 1 de setembro de 2013

Ton sur ton


Não há como errar quando a idéia é coordenar peças com cores de nuances diferentes. Apenas precisamos cuidar para usar estilos que não briguem entre si. Assim, por exemplo, pode-se coordenar  peças clássicas entre elas, ou, da mesma forma, peças esportivas e casuais. O conhecido ton sur ton  é bem democrático, permite várias possibilidades, e cores a desejar, embora possamos pautar nossas preferências naquelas sugeridas pelos grande experts da moda, que ditam as tendências. A escolha de determinadas cores está sempre associada ao contexto da proposta da criação e do design do modelo, muito tecnicamente estudado. Então, não é, certamente, uma escolha aleatória.


Embora possamos combinar peças estampadas com lisas que tenham nuances parecidas com a estampa, as combinações excelentes ficam por conta das peças lisas, sem estampas, podendo ser aproveitadas as diversidades de texturas na composição do look.

 
Um pouco diferente dos visuais de cor única, a combinação ton sur ton é muito divertida, e surpreendente. Basta usar do bom senso! Se escolher uma peça com brilho, por exemplo, deve-se como complemento usar com outra mais sequinha, sem muitos detalhes e poucas informações e  naturalmente, sem brilho.



Os acessórios devem ser neutros, nunca em cores visivelmente contrastante com a composição. Se é um conjunto em tons rosa, não se pode usar um sapato tipo peep toe, ou de plataforma, azul. Também dever seguir a linha, a proposta, se o look for clássico, não se devendo usar, por exemplo, uma bolsa esportiva. Um exemplo: a bolsa tipo "tira-colo" , geralmente, não combina com o look, porque carrega o visual com informações desnecessárias, prejudicando a beleza de sua composição.


O meu closet está abarrotado de roupas, e muitas, aparentemente, combinam, mas só quando as visto é que percebo que não tenho tantas opções quanto imaginava. É bom sempre conferir as propostas em revistas e desfiles de moda, que nos trazem boas sugestões. Acaba ficando mais fácil ir às lojas (de tecidos também, no caso, eu que costuro) e acertar ao fazer as escolhas, sem se sentir tão perdida.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Estampa de flores: antúrio


Fiquei encantada, ainda que um pouco frustada quanto à variedade, com a estampa de antúrio que encontrei na loja de tecidos neste final de semana. Adoro flores, sobretudo aquelas bem tropicais!
A estampa do tecido  não é muito viva, e ainda divide o tema com um print oncinha, mas como não tinha muito escolha, acabei comprando. Pretendo fazer um vestido longo, com os antúrios no barrado da saia. Acho que vai ficar legal! Assim que terminar de confeccioná-lo, tiro uma foto e posto ela no blog. Será um das criações para identificação da minha marca. Ainda um sonho!

Também andei pesquisando algumas marcas que trabalham com os temas flores e frutas e uma das que mais me encantou foi da Isolda. Estou preparando um post especial sobre a marca e suas estampas, que tem como dona (uma delas) uma design têxtil que produz a própria estamparia e que, aliás, apresenta padronagem belíssima!

As estampas tropicais são muito interessantes, e ficam muito legais se usadas principalmente no verão (até mais que na primavera!). A variedade é muito grande, mas como estava procurando especificamente o antúrio, não encontrei tantas opções. Acho que um dos meus cursos complementares será de design têxtil. Desde já,  em apenas aprendendo e experimentando, sinto falta de determinadas estampas e texturas, quando imagino uma criação.




Em sites de pesquisa encontrei essa regata com a estampa da flor e mais dois vestidos muito bonitos. São da estilista Alessa.

As coleções da Alessa usam humor como matéria-prima, com toda a tropicalidade brasileira.



São de fato ousadas, mas me encantam pela sua irreverência e criatividade trabalhada. São também muito femininas!





A flor do antúrio é também muito usada para decoração, como almofadas, cama, painéis (tenho dois lindos, de uma artista mineira!) e em motivos de aparelhos de jantar como esse da foto, que pode ser comprado no Magazine Luiza. Apesar de aparentemente simples é bonito! Um toque de elegância para o dia-a-dia.





E, aproveitando o tema, não poderia deixar de postar esta foto com a flor em arranjo de mesa. Ficou maravilhosa!
 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Porcelain print

A estampa azulejo tem sido uma das minhas preferidas nos últimos meses, mas ainda não encontrei aqui em Brasília tecidos com esta estamparia. Nas lojas de tecidos que vendem pela internet, até o momento,  também não. É uma pena, porque estava pensando justamente nela para algumas criações, inclusive de trabalhos para o meu curso de design de moda. Certamente alguns países já estão tecendo em suas fábricas este tipo de padronagem, sobretudo para atender algumas grifes como a divina Roberto Cavalli.
 
 

Os azulejos portugueses e a porcelain print servirão de inspiração para estampas de roupas nas próximas temporadas de moda no mundo inteiro e já vemos algumas peças em lojas de departamento como a Zara. Neste final de semana encontrei na Marisa alguns modelitos, mas feitos em malha. Comprei uma camiseta bonitinha, mas pretendo somente usar em casa. Serve de inspiração, sei lá!
Enquanto não encontro estes tecidos, vou confeccionando outros trabalhos, antes planejados.





 

Como a estampa lenço, temos que atentar para a disposição da padronagem na peça. Ela tem que ser perfeitamente elaborada pois precisa em sua confecção de uma harmonia meticulosamente estudada, já que a estampa por si só traz bastante informação. O fundo branco ajuda muito na limpeza do visual.

A propósito, é muito interessante procurar saber um pouco da história do azulejo em Portugal e sua influência do mundo árabe.
E na internet existem bons trabalhos que valem a pena ser vistos, desde a antiguidade até os dias de hoje, com suas diferentes interpretações e manifestações artísticas. Exemplo magnífico é o de Athos Bulcão, que eu adoro.

















Valentino fall/winter 2013-2014